Conheça os planetas extrasolares

O vídeo mostra o lançamento do observatório de planetas Kepler, sua missão é escanear uma minúscula faixa contendo apenas 150.000 estrelas e detectar os planetas em seu redor. Simula quão extremos são os planetas com enormes massas e proximidade de suas estrelas.

A descoberta de Kepler 22-b em uma faixa habitável

Comparativo de Kepler 22b em relação à Terra. (Divulgação)

Os cientistas confirmaram a existência de um planeta semelhante a Terra na “zona habitável” em torno de sua estrela mãe. Kepler 22-b encontra-se cerca de 600 anos-luz de distância e tem cerca de 2,4 vezes o tamanho da Terra, com uma temperatura de cerca de 22 graus Celsius.

Kepler 22-b está 15% mais perto de seu sol do que a Terra está do nosso sol, e seu ano dura cerca de 290 dias. No entanto, a estrela do planeta anfitrião tem cerca de 25% menos luz, mantendo a temperatura do planeta amena o suficiente para apoiar a existência de água líquida.

Até agora, esse é o planeta mais próximo parecido com o nosso – uma “Terra 2.0″. O que os astrônomos ainda não sabem, no entanto, é se Kepler 22-b é feito principalmente de gás, rocha ou líquidos.

Kepler 22-b era um dos 54 candidatos a exoplanetas em zonas habitáveis relatados pela equipe de Kepler em fevereiro, e é apenas o primeiro a ser formalmente confirmado usando outros telescópios. Mais “Terras 2.0″ podem ser confirmadas no futuro, apesar de que uma redefinição dos limites da zona habitável trouxe o número de 54 para 48. 10 deles são do tamanho da Terra.

Durante a conferência em que esse resultado foi anunciado, a equipe de Kepler também disse que avistou 1.094 novos candidatos a planetas. O número total de candidatos encontrados pelo telescópio está agora em 2.326 – dos quais 207 são aproximadamente do tamanho da Terra.

Os resultados sugerem que os planetas que vão desde o tamanho da Terra a cerca de quatro vezes o tamanho da Terra – os chamados “super Terras” – podem ser mais comuns do que se pensava.

O telescópio espacial Kepler foi projetado para olhar para uma faixa fixa do céu, para cerca de 150.000 estrelas. O telescópio é sensível o suficiente para ver quando um planeta passa na frente de sua estrela-mãe, escurecendo um pouco a luz da estrela.

Kepler identifica essas pequenas mudanças na luz das estrelas como candidatos a planetas, que são depois confirmados por observações de outros telescópios em órbita e na Terra.
Conforme os candidatos a planetas semelhantes à Terra são confirmados, a Busca por Inteligência Extraterrestre (Seti, na sigla em inglês) tem um foco mais estreito para sua caça.

“Esta é uma oportunidade excelente para observações”, disse Jill Tarter, do Seti. “Pela primeira vez, podemos apontar nossos telescópios para as estrelas sabendo que elas realmente hospedam sistemas planetários – incluindo pelo menos um que se aproxima da Terra na zona habitável em torno de sua estrela mãe”, completa.

Fonte: Hyperscience

Fonte: Nasa

Robô Curiosity pousa com segurança em Marte e começa a explorar o planeta

Primeiras imagens de Marte são enviadas para a Terra. (Divulgação).

“Temos agora a confirmação de que todas as antenas e canais de comunicação do robô funcionam perfeitamente”, declarou Jennifer Trosper, uma das responsáveis pela missão, em entrevista coletiva em Pasadena (Califórnia)

“Estamos confiantes pelo fato de que agora dispomos de uma grande capacidade de transmissão de dados através de todos os canais, o que era um dos principais objetivos desta primeira parte da missão”.

O mastro da Curiosity, dotado de duas câmeras (Mastcam), que agem como dois olhos do robô, já está em posição, destacou Trosper, prevendo imagens panorâmicas de alta definição e de 360 graus a partir desta quinta-feira, terceiro dia da missão.

A equipe já solucionou o problema que impedia o bom funcionamento dos instrumentos meteorológicos da sonda.

A outra boa notícia é que o gerador nuclear de eletricidade funciona muito bem e “temos mais potência do que esperávamos, o que permitirá maior tempo de funcionamento do robô”, assinalou Jennifer Trosper.

Os dados térmicos mostram que as temperaturas encontradas pela Curiosity são menos frias que o esperado.

A Nasa divulgou novas imagens, uma da sombra do robô e outra da própria sonda, tiradas a partir do mastro.

Uma terceira imagem, parcialmente panorâmica e em preto e branco, mostra uma longa planície coberta de sedimentos com montanhas a distância.

“O que mais surpreende ao ver esta imagem é que, em certa medida, a primeira impressão que temos é que se trata de uma paisagem da Terra”, comentou John Gotzinger, um dos cientistas da missão.

“O que podemos confirmar ao olhar o horizonte é que todos estes materiais na superfície procede de erosão das montanhas por onde circulava água”.

Curiosity se encontra em um ponto de convergência de material provavelmente formado por sedimentos transportados pela água, explicou a Nasa.

A Nasa já divulgou imagens espetaculares da chegada da Curiosity a Marte e fotos aéreas, assim como um vídeo com os últimos minutos da descida do veículo robótico de 900 quilos.

Curiosity está a 12 km da montanha Sharp, de 5.000 metros de altura, no centro da enorme cratera Gale.

Chip Processador do Curiosity é um Risc Power PC

Prompt de entrada do sistema operacional em tempo real do Curiosity. Usa a versão 9.4 da Wind River Systems.


O computador da Curiosity é modesto para os padrões de 2012, mas lembre-se, o projeto foi especificado em 2004 e ninguém investe bilhões de Dólares e aposta em componentes não-testados, recém-chegados ao mercado. Por isso ele usa o confiável RAD750, processador Power PC lançado em 2001. Consome 10W de potência, funciona entre –55 °C e 70 °C, e aguenta brincando uma dose de radiação de 100 mil rads. Quanto vale um rad? Digamos que para humanos a dose letal é de 1000 rads. O preço unitário é de US$200 mil.

O lado ruim das capacidades limitadas dos computares da Curiosity (ela tem dois, um é backup) é que não dá pra enfiar tudo que se precisa. Convenhamos, com uma CPU rodando a 133MHz, com 256KB de EEPROM, 2GB de Flash e 256MB de RAM, pousar em Marte já é um trabalho de gênio (ainda bem que a NASA tem vários na folha).

Receberá atualizações online remotamente

Não é a primeira atualização. A Curiosity, quando era parte do Mars Science Laboratory foi lançada com a versão 9.3, que tinha programas para a parte de lançamento/cruzeiro, pouso, operação de superfície e atualizações de software.

Durante o vôo a NASA atualizou o software para versão 9.4, com programas de cruzeiro, pouso e superfície. A versão 10 também foi enviada e armazenada na Memória Flash, mas só será instalada agora.

Sim, isso que você ouviu. Enquanto donos de Nokia ficam APAVORADOS atualizando a BIOS de seus celulares, a NASA atualiza os computadores de uma sonda interplanetária, em vôo.

Entre 10 e 13 de Agosto a NASA vai bootar o computador primário com a versão nova, rodar diagnósticos. Se tudo estiver OK, atualizará a EEPROM. Então fará o mesmo no processador secundário. Cada conjunto levará dois dias. entre gravar o firmware e realizar os testes exaustivos.

Precisão do pouso em Marte

Mesmo estando a 224 Milhões de quilômetros da Terra, o pouso pode ser considerado muto preciso.

Nada a reclamar da versão 9.4 do software de vôo. Depois de milhões de quilômetros e incontáveis variáveis imprevisíveis, este é o resultado do pouso: O + marca aonde a Curiosity achou que iria pousar, a marca verde foi a previsão da Terra, e o X vermelho marca onde ela realmente pousou.

Dados técnicos da Missão

Distâncias:

Terra à Lua: 384 403km
Equador terrestre: 40 075 km
Terra a Marte (no dia 6-08-2012): 248 000 000 km
Percorrida em toda a missão: 567 000 000 km o equivalente a 1475 vezes a distância da Terra à Lua ou 14 148 voltas à Terra.
Data de lançamento: 26-11-2011
Data de chegada a Marte: 06-08-2012
Duração da viagem: 254 dias
Duração da missão: 687 dias terrestres
Dia na Terra (uma volta no seu eixo): 24h00
Dia em Marte (uma volta no seu eixo): 24h39m

Fonte:www.nasa.gov

Fonte:info.abril.com.br

Fonte:meiobit.com

Não tenham medo de suas mães pequenos planetas

Créditos: NASA/JPL-Caltech/T. Pyle (SSC)

Quantas vezes as estrelas comem seus filhos? Quase nunca, de acordo com um artigo submetido ao Astrophysical Journal. Enquanto planetas geralmente migram para dentro do disco de acreção de suas estrelas, devido ao torque (ou empurrarão gravitacional) dos discos proto-planetários de poeira e gás em que se formam (visto na foto acima); o que não tinha ficado claro até agora é o que faz com que eles parem. Em novo estudo, os pesquisadores fizeram simulações de computador em 126 planetas extra-solares detectados por observatórios terrestres e 649 planetas extra-solares candidatos, detectados pela sonda Kepler da NASA. Seus resultados indicam que a migração planetária é realmente interrompida por uma lacuna que é criada por acreção do disco do material estelar. Lá, o disco de torque está conduzindo a migração interna do planeta, estabilizando sua órbita em cerca de 4 dias (cerca de 10 vezes o raio de uma estrela do tipo solar). Baseado em suas descobertas, os cientistas concluem que os planetas canibalizados são extremamente raros.

Fonte:Science Mag

 

 

 

Nasa descobre 6 planetas que orbitam estrela similar ao Sol

511883main_kepler-11_solsystemcompare_full

A Nasa anunciou nesta quarta-feira o descobrimento, graças aos dados do telescópio espacial Kepler, de seis pequenos planetas que orbitam ao redor de uma estrela semelhante ao Sol. Os planetas são formados por uma mistura de rochas e gases, possivelmente incluindo água. O sistema planetário está distante 2 mil anos-luz da Terra.

Os planetas orbitam dentro de um sistema que foi batizado como Kepler-11, e que chamou a atenção dos cientistas por estar composto por um elevado número de planetas, de pequenas dimensões e muito próximos uns dos outros. Todos os planetas que orbitam a estrela são maiores que a Terra, com os maiores podendo ser comparados a Urano e Netuno.

A descoberta é importante porque poucas são as estrelas conhecidas que têm mais de um planeta circulando ao seu redor, e Kepler-11 é a primeira descoberta a ter mais de três. “Nós sabemos que sistemas como este não são comuns. Há certamente muito menos do que 1% de estrelas que têm sistemas como o Kepler-11. Mas se é um em mil, um em cada 10 mil ou um em 1 milhão, não sabemos, porque nós só descobrimos um deles”, disse Jack Lissauer, cientista da Nasa.

Os cinco planetas mais interiores do novo sistema planetário são mais próximos de Kepler-11 do que qualquer planeta do sistema solar é do Sol. Os cinco primeiros têm órbitas que variam entre 10 e 47 dias, com massas de 2,3 a 13,5 vezes maiores que a Terra, enquanto o mais afastado completa sua órbita em 118 dias, mas ainda não teve a massa definida.

Na coletiva de imprensa convocada pela Nasa para divulgar os resultados da missão, os cientistas afirmaram que os candidatos precisam ainda de acompanhamento para verificar se são planetas reais. “Temos 99% de certeza de que são planetas, mas ainda assim são apenas candidatos”, afirmou Lissauer.

Sobre a possibilidade de encontrar vida nesse planeta, a professora de astronomia da Universidade Yale, Debra Fischer disse que ainda é preciso “paciência e um monte de dinheiro”. “Este é o primeiro passo: perceber a frequência desses objetos. É um passo importante, o primeiro, mas outros passos precisam ser tomados”, disse.

O telescópio Kepler

Lançado em março de 2009, o Kepler está medindo a luz de 150 mil estrelas nas constelações Cisne e Lira. A esperança é encontrar planetas com tamanho e composição semelhantes às da Terra, dentro da chamada zona habitável – quente o suficiente para que exista água líquida, mas não quente demais para abrigar vida.

Desde o início da missão Kepler, foram descobertos 68 candidatos a planetas do tamanho da Terra e 288 maiores que o nosso planeta. Outros 662 planetas descobertos têm o tamanho de Netuno, 165 são comparáveis a Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar. Outros 19 são maiores que qualquer planeta do nosso sistema.

Com os dados do Kepler, astrônomos da Universidade da Califórnia de Santa Cruz (UCSC) analisaram a dinâmica orbital deste sistema planetário, cujos resultados aparecerão publicados na edição de fevereiro da revista científica Nature.

Para determinar o tamanho e as massas dos planetas, a equipe analisou as medições realizadas pelo observatório Kepler da Nasa, que captou a luminosidade em transformação da estrela por volta da qual os planetas giram quando passam em frente a ela.

O fotômetro sensível do telescópio capta este momento em que se interrompe o brilho da estrela. Com as imagens, os cientistas podem conhecer o tamanho e a massa de cada planeta medindo seu raio. “Isso não só é um sistema planetário surpreendente, mas também valida um novo e poderoso método para medir as massas dos planetas”, assinalou Daniel Fabrycky da UCSC, que dirigiu a análise da dinâmica orbital junto a Jack Lissauer, cientista da Nasa.

Com informações da agência EFE.

Acompanhe as descobertas diretamente de seu aparelho (iPOD, iPHONE e iPAD)

A descoberta de vida em outros planetas é uma questão de tempo graças aos avanços da tecnologia humana.

Para acompanhar as descobertas diárias de Exoplanets (Planetas extra solares), baixe para o seu: iPOD, iPHONE e iPAD, o aplicativo gratuito Exoplanet, diretamente da Apple Store. Busque por Exoplanet, diretamente de seu aparelho.

{rcristo}